Graduação morfofuncional de malignidade como valioso fator prognóstico para o câncer colorretal

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos de Gastroenterologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-09

RESUMO

CONTEXTO: Novas estratégias são necessárias à identificação de marcadores que promovam precisão no diagnóstico, no prognóstico e melhorem o tratamento de pacientes com câncer colorretal. OBJETIVO: Analisar características funcionais e morfológicas do câncer colorretal para identificar padrões de neoplasia que modificam a sobrevida. MÉTODOS: Quarenta e cinco pacientes com adenocarcinoma colorretal foram seguidos por no mínimo 3 anos. Níveis séricos de antígeno carcinoembrionário (CEA) foram mensurados por quimioluminescência e a análise imunoistoquímica da expressão tecidual do antígeno por meio de processamento de imagem assistida por computador. Tumores foram divididos em três classes morfofuncionais. A classificação morfofuncional foi baseada na combinação entre grau histológico e polarização do CEA celular. A polarização do CEA foi classificada em bem polarizada, moderadamente polarizada e não-polarizada. O estádio morfofuncional foi definido pela associação entre as classes morfofuncionais (polarização e grau histopatológico) e pontuação dada a cada uma das classificações. RESULTADOS: Houve associação entre aumento de expressão de CEA tecidual e perda do grau de diferenciação (P = 0.01) ou perda da capacidade de polarização (P = 0.03). Houve aumento progressivo dos níveis de proteínas teciduais em acordo com o sistema de classificação morfofuncional proposto. Níveis plasmáticos de CEA estavam aumentados com a progressão dos estádios tumorais (P = 0.001). Houve relação entre sobrevida e estádio morfofuncional (P = 0.005). CONCLUSÃO: Estádio morfofuncional é um valioso fator prognóstico para o câncer colorretal e se correlaciona com níveis séricos de CEA.

ASSUNTO(S)

neoplasias colorretais antígeno carcinoembrionário imunoistoquímica análise de sobrevida estadiamento de neoplasias

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