Governança corporativa: um novo nome para antigas práticas?
AUTOR(ES)
Ricardino, Álvaro, Martins, Sofie Tortelboom Aversari
FONTE
Revista Contabilidade & Finanças
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004-12
RESUMO
Em 1754, para tentar reverter a grave crise econômica que se abatia sobre o Estado do Grão-Pará e Maranhão, situado no noroeste do Brasil, o então Governador Francisco Xavier de Mendonça Furtado solicita ao seu irmão, o Marquês de Pombal, Primeiro Ministro de Portugal, que faça esforços junto ao rei para a aprovação de uma companhia de comércio destinada a transportar escravos negros para serem comercializados naquele Estado, como forma de substituir a mão-de-obra indígena, pouco acostumada ao trabalho. Objetivando adiantar o processo e contando apenas com sua memória e experiência, o Governador redigiu e encaminhou ao irmão a minuta dos estatutos daquele empreendimento. Seus vinte e sete parágrafos podem ser considerados avançados para a época e possuem diversos conceitos que hoje são práticas recomendáveis de Governança Corporativa. Considerando-se que mais de duzentos anos separam a iniciativa de Mendonça Furtado dos estudos sobre Governança Corporativa, vale perguntar: Governança Corporativa é um novo nome para antigas práticas?
ASSUNTO(S)
governança corporativa história da contabilidade companhia geral de comércio do grão-pará e maranhão
Documentos Relacionados
- Práticas diferenciadas de governança corporativa: um estudo sobre a conduta e a performance das firmas brasileiras
- GOVERNANÇA CORPORATIVA: UMA PROPOSTA PARA O CONGLOMERADO ECONÔMICO LAGES.
- Comunicação Organizacional e Governança Corporativa: uma intersecção possível?
- Governança corporativa: análise jurídica dos seus efeitos
- Objetivos da governança corporativa: a experiência brasileira