Governança corporativa e risco de três bancos brasileiros : análise do coeficiente beta

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

A Governança Corporativa surge para dar mais transparência às companhias de capital aberto, como prática da ciência administrativa que busca, sob o ponto de vista do investidor, transmitir confiabilidade e reduzir a possibilidade de expropriação de riqueza por parte dos gestores. Sob o ponto de vista das empresas, a governança corporativa pode garantir maior valorização da marca e captação de recursos a um custo menor. O presente trabalho calculou o coeficiente beta de três dos maiores bancos brasileiros num período de aproximadamente seis anos, com isso, foi realizada uma análise do comportamento deste indicador ao longo do tempo, comparando a evolução dos valores ao longo do tempo, quanto os valores observados entre os bancos, para as mesmas janelas de tempo. Os resultados indicaram uma redução no coeficiente beta do banco que aderiu ao Novo Mercado, contudo, não representaram menor risco que os outros bancos concorrentes, mesmo estes sendo listados no Nível 1 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA. Paralelamente, foi percebido que a governança corporativa não trouxe riscos semelhantes aos papéis de um mesmo banco, inclusive foi percebido que estes papéis apresentavam posições antagônicas, em algumas janelas de tempo. Devido ao tamanho da amostra os resultados observados não permitem uma observação conclusiva quanto ao impacto da governança corporativa sobre o risco das ações dos bancos na bolsa de valores, entretanto, alguns padrões de comportamento, além de evolução positiva do beta para o banco que aderiu ao Novo Mercado da BM&FBOVESPA, puderam ser percebidos.

ASSUNTO(S)

governança corporativa mercado de capitais análise de risco

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