Gluteoplastia com enxerto de gordura: experiência em 137 pacientes

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Cirurgia Plástica

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

RESUMO Introdução: O conceito da estética feminina vem apresentando mudanças, com forte influência dos padrões culturais e regionais. Glúteos e mamas são as principais regiões enfatizadas, principalmente na América Latina. Diante disto, a lipoenxertia glútea adquire uma importância crescente. Neste trabalho, objetivamos estudar os resultados deste procedimento e suas complicações, sugerir uma classificação do formato dos glúteos e padronização de áreas a serem tratadas com a lipoenxertia. Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo, realizado de janeiro de 2018 a fevereiro de 2020, com seguimento pós-operatório mínimo de 6 meses. Foi utilizada a técnica tumescente para obtenção da gordura, tratada por decantação, e injetada com seringa e cânula via sulco interglúteo e sulco subglúteo. Resultados: Dos 146 pacientes, nove foram excluídos, restando 137, sendo 132 mulheres e cinco homens. A idade média dos pacientes foi de 34,1 anos e o índice de massa corporal médio foi de 27,2Kg/m2. O formato de glúteo predominante foi o trapezoide (52,5%) e o volume médio de gordura injetado nos glúteos foi de 510,8ml no lado direito e 580,5ml no esquerdo, sendo as áreas central e lateral do glúteo as mais enxertadas. Quanto às complicações, a assimetria ocorreu em 3,65% dos pacientes, bolhas na pele em 2,9% e dor crônica em 2,2% deles. Conclusão: É um procedimento seguro com baixa incidência de complicações, quando é respeitada a restrição ao subcutâneo como plano de lipoenxertia, e de alta satisfação para os pacientes. A classificação e padronização sugeridas podem auxiliar a aprendizagem do procedimento.

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