Giant Epignathus Teratoma Discovered at Birth: A Case Report and 7-Year Follow-Up
AUTOR(ES)
Carvalho, Cyntia Helena Pereira de, Nonaka, Cassiano Francisco Weege, Elias, Cassandra Teixeira Valle, Matheus, Rita de Cassia Simões, Dias, Roberto Menezes Bezerra, Souza, Lélia Batista de, Pinto, Leão Pereira
FONTE
Braz. Dent. J.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-04
RESUMO
Resumo Teratomas são tumores constituídos por tecidos derivados das três camadas de células germinativas e são relativamente incomuns em cabeça e pescoço. O termo epignathus tem sido utilizado para designar teratomas que se originam na orofaringe. Este artigo relata o caso de um teratoma epignathus gigante descoberto ao nascimento, o qual foi tratado com sucesso e proservado por 7 anos. Um menino recém-nascido apresentou uma massa tumoral polipoide que se exteriorizava através da boca por uma extensão de 9 cm, com regiões da superfície semelhantes à pele e outras exibindo pelos. Exame de tomografia computadorizada revelou que a massa se originava profundamente na hemiface esquerda. Os níveis de alfa-fetoproteína (AFP) se apresentavam elevados (316.000 ng/mL). Foi realizada cirurgia e a análise microscópica confirmou o diagnóstico de teratoma maduro. Por apresentar lesão residual e altos níveis de AFP, o paciente foi submetido à quimioterapia, resultando em regressão completa da lesão e normalização dos níveis de AFP. Correção cirúrgica de uma fenda palatina foi realizada aos 5 anos de idade. Aos 7 anos de idade, o paciente apresentava um bom estado de saúde geral, sem sinais clínicos de recorrência da lesão. Embora o epignathus seja uma condição rara, seu diagnóstico no feto deve ser realizado o mais precocemente possível. O cuidado pré-natal proporciona benefícios inquestionáveis, permitindo o diagnóstico precoce de anomalias que podem comprometer a vida do feto e contribuindo para a indicação de casos que requerem tratamento antes do nascimento.
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