Gestão e manutenção de edifícios históricos da UFRGS : aplicação da tecnologia BIM no Castelinho

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

Nota-se hoje uma crescente preocupação com a preservação do passado histórico, como monumentos e edificações. Por isso, esse trabalho propõe a utilização de uma tecnologia alternativa para trabalhar com as edificações históricas da UFRGS, de forma a tornar a gestão e manutenção desses prédios mais dinâmica e racional. O meio para atingir esse objetivo é a utilização da tecnologia Building Information Modeling (BIM) em um edifício histórico da Universidade, O Castelinho. Essa tecnologia consiste em ferramentas que trabalham com um modelo tridimensional da edificação, que contém informações parametrizadas e um alto grau de interoperabilidade entre os participantes do projeto, aumentando a cooperação entre esses e uma maior consistência e integridade dos dados nesse contidos, diminuindo a quantidade de informações redundantes ou a necessidade de retrabalhos. Apesar de essa tecnologia poder ser utilizada na concepção, construção e gestão e manutenção de edificações, nesse trabalho, o foco será a última fase. Para um melhor entendimento das vantagens do uso da tecnologia BIM na gestão e manutenção, é imprescindível o conhecimento dos conceitos de gestão de facilities, que consiste em atividades para a elevação do edifício a uma situação de alto desempenho, focando essas atividades pelo tipo de empreendimento analisado. Quanto ao caso estudado, foram feitas entrevistas e buscado bibliografia e materiais diversos sobre o Castelinho, a fim de conhecer a história e características desse edifício, para, em um segundo momento, criar um modelo 3D, compatível à tecnologia BIM. A dificuldade de criação, somado ao objetivo desse modelo, levaram ao desenvolvimento de um modelo mais simplificado, sem a quantidade de detalhes característicos do estilo da edificação. A análise de resultados da comparação entre a tecnologia BIM e a atualmente usada para a gestão e manutenção, destaca-se em BIM uma interoperabilidade limitada, sendo possível apenas a comunicação entre programas de mesma empresa e um nível de detalhamento ainda não adequado à proposta. Concluindo o trabalho, sugere-se uma migração lenta de CAD para BIM, usando as duas tecnologias simultaneamente, até uma completa adaptação dos profissionais ao novo sistema.

ASSUNTO(S)

engenharia civil

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