Genetic and biological variability of Meloidogyne exigua and pathogenicity of Meloidogyne spp. on coffee genotypes / âVariabilidade genÃtica e biolÃgica de Meloidogyne exigua e patogenicidade de Meloidogyne spp. em genÃtipos de cafeeiroâ

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

Estudos isoenzimÃticos e tÃcnicas moleculares (SCAR e RAPD-PCR) foram realizados em 15 populaÃÃes de trÃs raÃas de Meloidogyne exigua, parasitas do cafeeiro no Brasil, BolÃvia e Costa Rica e em uma populaÃÃo obtida de seringueira no Brasil. Esses estudos revelaram quatro fenÃtipos de esterase (E1, E2, E2a e E3) e trÃs de malato-desidrogenase (N1, N1a e N2). Os primers SCAR em condiÃÃo multiplex-PCR permitiram a identificaÃÃo de todas as populaÃÃes de M. exigua. AnÃlises filogenÃticas mostraram alto polimorfismo intra-especÃfico (25,9-59,6%) para todas as populaÃÃes estudadas. Entretanto, todas agruparam-se com 100% de bootstrap. AlÃm disso, a caracterizaÃÃo de uma populaÃÃo de M. exigua obtida de seringueira revelou algumas diferenÃas, comparadas Ãquelas populaÃÃes descritas no cafeeiro, principalmente na morfologia do estilete de macho e fÃmea. Todavia, apresentou similaridades em vÃrias caracterÃsticas morfolÃgicas e morfomÃtricas, fenÃtipo E1 de esterase (Rm 1,5), em dados citolÃgicos (nÃmero de cromossomos) e moleculares (SCAR e RAPD-PCR). Em outro estudo, 10 populaÃÃes de Meloidogyne spp. foram inoculadas em sete genÃtipos de cafeeiro em casa de vegetaÃÃo. As cultivares Obatà IAC 1669-20, Sarchimor IAC 4361 e Tupi Amarelo IAC 5111 exibiram suscetibilidade Ãs quatro populaÃÃes brasileiras de M. exigua. Entretanto, cv. Tupi Vermelho IAC 1669-33 mostrou-se resistente (FR = 0,7) a uma populaÃÃo de M. exigua proveniente de Lavras, MG, Brasil. A populaÃÃo de M. exigua oriunda de Bom Jesus de Itabapoana, RJ, Brasil, foi altamente virulenta (FR = 165,7) à cv. IAPAR 59, portadora do gene de resistÃncia Mex-1 e ao genÃtipo H 419-5-4-5-2 (FR = 396,2). A populaÃÃo de Meloidogyne sp. do cafeeiro, GarÃa, SP, Brasil, reproduziu-se em baixos nÃveis (FR = 0,1-3,9) sobre todos os genÃtipos. Todas as cultivares foram suscetÃveis a M. incognita e M. paranaensis. A reproduÃÃo de M. mayaguensis obtida de goiabeira, PR, Brasil, foi baixa (FR = 0,0-1,6), em todos os genÃtipos testados. Entretanto, a mesma espÃcie obtida do cafeeiro na Costa Rica apresentou valores de FR que variaram de 0,8 a 12,4. Os resultados deste trabalho mostraram, pela primeira vez, a quebra de resistÃncia da cultivar IAPAR 59, resultante do cruzamento C. arabica cv. Villa Sarchi x HÃbrido do Timor por uma populaÃÃo de M. exigua obtida em campo.

ASSUNTO(S)

resistÃncia hevea brasiliensis molecular markers meloidogyne spp. marcadores moleculares taxonomia fitopatologia taxonomy root-knot nematode isoenzimas resistance nematÃide de galhas coffea arabica coffea arabica isozymes hevea brasiliensis meloidogyne spp.

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