Gênero bacteriano é fator de risco para amputação maior em pacientes com pé diabético
AUTOR(ES)
CARDOSO, NATÁLIA ANÍCIO, CISNEIROS, LÍGIA DE LOIOLA, MACHADO, CARLA JORGE, CENEDEZI, JULIANA MERLIN, PROCÓPIO, RICARDO JAYME, NAVARRO, TÚLIO PINHO
FONTE
Rev. Col. Bras. Cir.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-04
RESUMO
RESUMO Objetivo: avaliar se gênero bacteriano é fator de risco para amputação maior em pacientes com pé diabético e úlcera infectada. Método: estudo observacional do tipo caso-controle de 189 pacientes com úlcera infectada em pé diabético admitidos pelo Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital Risoleta Tolentino Neves, no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2012. A avaliação bacteriológica foi realizada em cultura de tecido profundo das lesões e a amputação foi considerada como maior quando realizada acima do médio tarso do pé. Resultados: a média de idade dos pacientes foi 61,9±12,7 anos e 122 (64,6%) eram homens. As culturas foram positivas em 86,8%, sendo monomicrobianas em 72% dos casos. Nos pacientes com amputação maior, os gêneros de bactérias mais frequentes foram Acinetobacter spp. (24,4%), Morganella spp. (24,4%), Proteus spp. (23,1%) e Enterococcus spp. (19,2%) e as espécies mais isoladas foram Acinetobacter baumannii, Morganella morganii, Pseudomonas aeruginosa e Proteus mirabilis. Identificou-se como fatores preditivos para amputação maior o isolamento dos gêneros Acinetobacter spp. e Klebsiella spp.,e níveis séricos de creatinina ≥1,3mg/dl e de hemoglobina <11g/dl. Conclusão: os gêneros bacterianos Acinetobacter spp. e Klebsiella spp. identificados nas úlceras infectadas dos pacientes com pé diabético associaram-se a maior incidência de amputação maior.
ASSUNTO(S)
pé diabético Úlcera do pé infecção amputação.
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