Gender Issues in the Ivory Tower of Brazilian IR

AUTOR(ES)
FONTE

Contexto int.

DATA DE PUBLICAÇÃO

29/07/2019

RESUMO

Resumo Qual é o status das mulheres na Academia Brasileira de Relações Internacionais? Essa pesquisa traça um mapa sem precedentes de questões de gênero enfrentadas por pesquisadores brasileiros de relações internacionais com foco em questões de desigualdade, discriminação e assédio. O artigo oferece uma revisão da literature sobre o tema e os resultados obtidos através de dois conjuntos de dados auto-compilados. O primeiro foi consolidado a partir de uma pesquisa aplicada entre Junho e Julho de 2017 com foco em questões pessoais e profissionais enfrentadas por acadêmicos brasileiros de estudos internacionais e o segundo foi compilado mapeando a composição do corpo docente em RI e departamentos relacionados no Brasil. Nossas descobertas indicam que, apesar das espeficidades do sistema de ensino superior brasileiro, acadêmicos brasileiros de RI seguem as tendências internacionais, enfrentando as desigualdades monetárias e/ou familiares e discriminação de gênero em suas carreiras. Os resultados também mostram que 25% das mulheres enfrentaram contato sexual indesejado pelo menos uma vez, e que existe uma lacuna entre entendimentos de homens e mulheres sobre o que constitui assédio sexual.Abstract What is the status of women in the discipline of International Relations (IR) in Brazil? This study provides a pioneering map of gender issues in Brazilian IR, focusing on inequality, discrimination and harassment. It includes a literature review as well as the findings of two sets of research: the first a survey of personal and professional issues faced by academic staff in Brazilian IR, and the second a report on the staffing of IR and related departments at private and public academic institutions in Brazil. Our research shows that despite the specificities of the Brazilian higher education system, Brazilian IR academics conform to international trends in respect of gender issues, facing monetary and/or familial inequalities and gender discrimination in their careers. It also shows that 25% of female academics have experienced undesired sexual contact at least once, and that there is a gap between male and female understandings of what constitutes sexual harassment.

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