Gastos governamentais do SUS com internações hospitalares por causas externas: análise no Estado de São Paulo, 2000

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Epidemiologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-06

RESUMO

INTRODUÇÃO: No Brasil, vem ocorrendo importante crescimento das causas externas, afetando a morbimortalidade da sua população. Essas causas impõem ônus econômicos e sociais elevados, incluindo gastos hospitalares. OBJETIVO: conhecer as internações por lesões e envenenamentos em hospitais próprios ou conveniados com o SUS no Estado de São Paulo, buscando determinar o custo dessas hospitalizações para o poder público, segundo algumas variáveis consideradas importantes. MATERIAL: internações hospitalares em hospitais próprios ou conveniados com o SUS, no ano 2000, obtidas no Banco de Dados do Datasus para o Brasil e o Estado de São Paulo. RESULTADOS E CONCLUSÕES: comparando causas naturais (excluídas gravidez, parto e puerpério) e causas externas, as últimas representaram menos de 10% do total de internações, tiveram permanência menor e gastaram cerca de 10% do valor total pago para todas as internações. Embora a permanência seja menor, os gastos do SUS medidos pelo custo-dia e gasto médio, foram superiores aos das internações por causas naturais. As causas mais freqüentes de internação foram quedas e acidentes de transporte e apresentaram custo-dia e gasto médio superior às médias obtidas. Segundo o desfecho, os que vieram a falecer durante a internação tiveram gastos triplicados se comparados aos que receberam alta hospitalar.

ASSUNTO(S)

custos de internação ferimentos e lesões epidemiologia morbidade mortalidade

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