Galhas de insetos em vegetação de Campo Rupestre e de Cerrado stricto sensu de Caetité, Bahia, Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Biota Neotrop.

DATA DE PUBLICAÇÃO

16/04/2018

RESUMO

Resumo: Este estudo investigou e caracterizou as galhas de uma área de Campo rupestre e de Cerrado no município de Caetité (BA) no período de agosto de 2015 a junho de 2016. Esta é a primeira contribuição para o conhecimento da diversidade de galhas de Campo rupestre neste estado. Foram registrados 48 morfotipos de galhas distribuídas em 17 espécies distintas, pertencentes a 13 gêneros e 21 famílias de plantas hospedeiras. A maior riqueza de galhas foi observada no Cerrado (n=39), quando comparada com o Campo rupestre (n=9). As famílias botânicas mais ricas em galhas foram Leguminosae, Malpighiaceae e Myrtaceae, com 10, 8 e 4 morfotipos, respectivamente. Os gêneros com maior diversidade de galhas foram Copaifera L. (n=6) (Leguminosae-Detarioideae), Croton L. (n=2) (Euphorbiaceae), Mimosa L. (n=2) (Leguminosae-Caesalpinioideae), Byrsonima Rich. ex Kunth (n=2) (Malpighiaceae) e Eugenia L. (n=2) (Myrtaceae). A espécie super-hospedeira foi Copaifera sabulicola J.A.S. Costa & L.P. Queiroz (n= 5). A maioria das galhas ocorreu nas folhas, sendo globoides, glabras, isoladas e uniloculares. A maioria dos indutores pertence à família Cecidomyiidae, enquanto que a fauna associada está representada por Hymenoptera e Lepidoptera. Foram registradas pela primeira vez galhas em Ocotea velutina (Mart. ex Ness) Rohwer (Lauraceae) e Miconia alborufescens Naudin (Melastomataceae). Os resultados encontrados indicam a necessidade de mais estudos para entender a dinâmica dos insetos indutores de galhas em Campos rupestres.

ASSUNTO(S)

insetos galhadores interação inseto-planta nordeste brasileiro semiárido

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