Futuros possíveis dos mundos sociais mais que humanos: entrevista com Anna Tsing
AUTOR(ES)
Gonçalves Brito, Luz
FONTE
Horiz. antropol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2021-08
RESUMO
Resumo Trata-se dos resultados das etapas iniciais da avaliação psicométrica de uma versão modificada da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar com o objetivo de avaliar a insegurança alimentar aos 12 anos. Os dados foram obtidos, por meio de questionários autoaplicados, de servidores de uma Universidade pública do Rio de Janeiro, que participaram da primeira e quarta ondas do Estudo Pró-Saúde. Avaliou-se a confiabilidade teste-reteste (n=58), consistência interna, validade estrutural, convergente e discriminante (n=3.253). Os coeficientes kappa estavam acima de 0,65; o α de Cronbach foi de 0,84. As cargas fatoriais ficaram acima de 0,800. A confiabilidade composta foi superior a 0,90. Os valores encontrados da raiz quadrada da variância média extraída foram positivos e estatisticamente significativos. A insegurança alimentar domiciliar durante a adolescência esteve fortemente associada com maior tamanho familiar e condições sociodemográficas aos 12 anos: mulher como chefe da família, residir na zona rural ou em cidade pequena, pior padrão de vida e alimentação insuficiente devido à falta de dinheiro. Esta avaliação inicial sugere que a escala apresenta boa performance psicométrica. Estudo futuros devem incluir outras propriedades psicométricas e análises em outros contextos populacionais.
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