Fungos micorrízicos arbusculares e adubação fosfatada no crescimento inicial de seis espécies arbóreas do Cerrado

AUTOR(ES)
FONTE

CERNE

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-09

RESUMO

Conduziu-se este estudo, com o objetivo de avaliar o benefício da inoculação com o fungo micorrízico arbuscular, Glomus clarum, sobre o crescimento inicial da gabiroba (Campomanesia cambessedeana), baru (Dipterix alata), jatobá (Hymenaea courbaril), ingá (Inga laurina), caroba (Jacaranda cuspidifolia) e chichá (Sterculia striata), espécies arbóreas nativas do Bioma de Cerrado, em solo não esterilizado com baixo (0,02 mg L-1) e alto (0,2 mg L-1) teor de P na solução do solo. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, em vasos de 1,5 kg, por até 120 dias. O delineamento experimental para cada espécie arbórea foi inteiramente casualizado com dez repetições, em esquema fatorial 2x2 (mudas inoculadas e não inoculadas e dois níveis fósforo (P) na solução do solo). As plantas arbóreas do Cerrado apresentaram incremento na colonização micorrízica pela inoculação com Glomus clarum, exceto o chichá que apresentou colonização da comunidade indígena alta não diferindo da promovida pelo fungo inoculado. A inoculação proporcionou aumento no crescimento do baru, gabiroba, ingá, caroba e chichá, assim como da matéria seca da parte aérea (MSPA) e a matéria seca de raízes (MSR), sendo que, para a caroba, o efeito foi sinérgico com a aplicação de P ao solo. O baru e o jatobá apresentaram apenas incremento da matéria seca com à aplicação de P ao solo. A micotrofia (dependência micorrízica) das espécies e suas respostas à inoculação e ao fósforo são discutidas. Recomenda-se para produção de mudas, de qualidade, de caroba, gabiroba, chichá e ingá a inoculação com Glomus clarum conjuntamente com a fertilização fosfatada do solo e para o jatobá e baru apenas aplicação de P ao solo.

ASSUNTO(S)

mudas revegetação inoculação simbiose fósforo

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