Fungicidas cúpricos, cloretos de benzalcônio e composto bioativo liquído (Bokashi): fitotoxicidade e controle da seca dos ponteiros causada por Erwinia psidii em goiabeiras

AUTOR(ES)
FONTE

Tropical Plant Pathology

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008-08

RESUMO

Diferentes formulações de fungicidas cúpricos, cloretos de benzalcônio e de composto bioativo líquido foram testados para o controle da seca dos ponteiros causada por Erwinia psidii em goiabeira (Psidium guajava), observando-se os possíveis efeitos fitotóxicos. O experimento foi conduzido em pomar comercial de goiabeira das variedades Pedro Sato e Comum, no município de Brazlândia, DF. Os tratamentos constaram dos seguintes produtos/L de água: 5,0 g de sulfato de cobre (SC), 3,5 g de oxicloreto de cobre (OC), 3,0 g de hidróxido de cobre (HC), 3,0 mL de cloretos de benzalcônio (CB) e 20,0 mL de composto bioativo líquido (CBL). A fitotoxicidade foi avaliada em botões florais e frutos, em três estádios de desenvolvimento, e a incidência da doença, em 10 ramos de frutificação em cada quadrante da planta nos mesmos estádios. Na variedade Pedro Sato, em frutos de tamanho inferior a 15 mm não foram observados sintomas severos de fitotoxicidade, no entanto, na variedade Comum foi possível observar sintomas severos ocasionados pelos cúpricos; em frutos entre 16 e 30 mm e acima de 31 mm, em ambas as variedades, foram observados sintomas moderados a severos, ocasionados principalmente pelo SC. No controle da doença, os tratamentos com SC, OC, HC e CBL foram mais eficientes na variedade Pedro Sato, enquanto o CBL foi mais eficiente na variedade Comum. Em ambas as variedades o CBL mostrou menor Área Abaixo da Curva de Progresso da Doença (AACPD).

ASSUNTO(S)

psidium guajava bactéria fungicida bactericida

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