Funções executivas em pacientes com blefaroespasmo em comparação a pacientes com espasmo hemifacial
AUTOR(ES)
Dias, Fernando Machado Vilhena, Doyle, Flávia C.P., Kummer, Arthur, Cardoso, Francisco, Caramelli, Paulo, Teixeira, Antônio Lúcio
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-03
RESUMO
INTRODUÇÃO: Alterações não-motoras são descritas na distonia primária, embora sejam conflitantes os resultados sobre prejuízo cognitivo nessa condição. Blefaroespasmo (BE) é um tipo de distonia primária focal caracterizada por contrações recorrentes e involuntárias das pálpebras. Espasmo hemifacial (EH), cuja fisiopatologia é distinta do BE, constitui bom grupo controle quando se investiga alterações não-motoras no BE. OBJETIVO: Comparar o desempenho de pacientes com BE e com EH na Bateria de Avaliação Frontal (BAF). MÉTODO: BAF e Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) foram administrados a 22 pacientes com BE e 29 com EH. Os escores da BAF foram comparados entre os dois grupos. Correlações entre resultados na BAF e variáveis sócio-demográficas e clínicas foram calculadas. RESULTADOS: Os grupos BE e EH foram semelhantes quanto a gênero, idade, duração dos sintomas, escolaridade e desempenho no MEEM. Os escores dos dois grupos na BAF foram também similares, correlacionando-se negativamente com idade e positivamente com escolaridade e desempenho no MEEM. CONCLUSÃO: As funções executivas avaliadas pela BAF não estão alteradas no BE em relação ao EH.
ASSUNTO(S)
distonia blefaroespasmo espasmo hemifacial função executiva
Documentos Relacionados
- Freqüência de sintomas obsessivos e compulsivos em pacientes com blefaroespasmo e espasmo hemifacial
- Qualidade de vida e custos diretos em pacientes com blefaroespasmo essencial e espasmo hemifacial, tratados com toxina botulínica-A
- Custos e eficácia da toxina botulínica tipo A no tratamento do blefaroespasmo essencial e espasmo hemifacial
- Análise da ceratometria corneana em pacientes portadores de espasmo hemifacial
- Análise clínica de pacientes com espasmo hemifacial primário e pós-paralítico: estudo retrospectivo