Funções do remenescente esplênico após esplenectomia subtotal para o tratamento de lesões complexas do baço humano
AUTOR(ES)
RESENDE, VIVIAM, PETROIANU, ANDY
FONTE
Revista da Associação Médica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2002-03
RESUMO
OBJETIVO: Verificar a possibilidade de realizar esplenectomia subtotal na presença de lesões graves do baço por trauma ou que acometam o seu pedículo vascular principal, avaliar as repercussões clínicas, hematológicas e imunológicas que essa operação pode trazer nos pós-operatórios, viabilidade e a função de filtração do pólo superior do baço remanescente. MÉTODOS: Foram estudados 34 pacientes, 25 submetidos à esplenectomia subtotal (Grupo I), nove à esplenectomia total sem preservação de tecido esplênico (Grupo II), 22 pessoas com baços íntegros (Grupo III). No pós-operatório tardio realizaram-se exames hematológicos (hematimetria, hemoglobina, hematócrito, plaquetas, leucócitos globais e segmentados, linfócitos e corpúsculos de Howell Jolly). Dosaram-se as imunoglobulinas (IgA, IgM e IgG) e linfócitos T totais (LTT), linfócitos T ativos (LTA) e linfócitos B. Realizou-se cintilografia esplênica com enxofre coloidal marcado com 99mTc. RESULTADOS: Em nenhum dos grupos houve leucocitose ou trombocitose. Os corpúsculos de Howell-Jolly foram observados no Grupo II e neste grupo a IgM esteve reduzida. A cintilografia demonstrou tecido esplênico captante no Grupo I. CONCLUSÃO: A esplenectomia subtotal pode ser uma alternativa cirúrgica para as lesões graves distais do baço ou quando o seu pedículo principal estiver acometido e não leva a repercussões clínicas e laboratoriais nos pacientes submetidos a esse procedimento.
ASSUNTO(S)
baço esplenenectomia baço baço
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