Funcionalidade do membro superior e qualidade de vida em pacientes com sobrevida de cinco anos após tratamento cirúrgico para câncer de mama

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Ginecol. Obstet.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-03

RESUMO

Resumo Objetivo Avaliar se há correlação entre a funcionalidade e a qualidade de vida em pacientes com sobrevida de cinco anos submetidas ao tratamento cirúrgico para câncer de mama e, secundariamente, avaliar a função do membro superior homolateral à cirurgia, e a qualidade de vida em função do tipo de cirurgia mamária e da presença de dor. Métodos Foram utilizados os questionários DASH e FACTB + 4 para avaliar a função do membro superior e a qualidade de vida respectivamente. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade de Shapiro-Wilk. O coeficiente de correlação de Pearson foi utilizado para as variáveis com distribuição paramétrica e, para as variáveis com distribuição não paramétrica, o coeficiente de correlação de Spearman. Adotou-se o nível de significância de 5% (p < 0,05). Resultados Foram incluídas 30 pacientes, com média de idade de 51,23 (±8,72) anos. As complicações mais incidentes foram: dor (50%), aderência cicatricial (33,3%), e lesão nervosa (20,0%). Foi observada correlação negativa de magnitude moderada entre os instrumentos DASH e FACTB + 4 (pontuação total), r = -0,634, e de magnitude forte entre o DASH e a subescala braço do FACTB + 4, r = -0,829. As pontuações dos questionários apresentaram diferença significativa em função da presença de dor. Entretanto, não foi observada diferença significativa quando comparadas as pontuações com relação ao tipo de cirurgia. Conclusões Após cinco anos de cirurgia, as pacientes apresentaram grau regular de funcionalidade do membro homolateral à cirurgia e diminuição na qualidade de vida relacionada à saúde, principalmente no grupo que relatava presença de dor.

ASSUNTO(S)

mastectomia amplitude de movimento articular qualidade de vida funcionalidade de membro superior

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