Função de publicização do acompanhamento terapêutico: a produção do comum na clínica
AUTOR(ES)
Gonçalves, Laura Lamas Martins, Barros, Regina Duarte Benevides de
FONTE
Psicol. Soc.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013
RESUMO
Este artigo discute o Acompanhamento Terapêutico (AT) como dispositivo clínico-político e suas implicações na atenção à saúde mental no contexto da Reforma Psiquiátrica no Brasil. O AT surgiu num movimento de desinstitucionalização da loucura, tomando a cidade como campo de experimentação e inserindo-se para além dos estabelecimentos de saúde. Esse dispositivo realiza uma "clínica sem muros", problematizando a um só tempo a doença mental e a sua relação com os espaços urbanos, interrogando radicalmente as práticas manicomiais. Acompanhando o dispositivo em suas variações e em sua articulação com a rede de saúde mental brasileira, atentamos para algumas funções que o dispositivo AT opera. A partir de tais funções, o AT comparece como um mobilizador de forças capazes de consolidar um estatuto público para a clínica.
ASSUNTO(S)
acompanhamento terapêutico reforma psiquiátrica produção do comum
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