Frequência e fatores relacionados a complicações vasculares após transplante hepático pediátrico ,
AUTOR(ES)
Orlandini, Mariana, Feier, Flávia Heinz, Jaeger, Brunna, Kieling, Carlos, Vieira, Sandra Gonçalves, Zanotelli, Maria Lucia
FONTE
J. Pediatr. (Rio J.)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-04
RESUMO
OBJETIVO: avaliar a frequência e os fatores associados a complicações vasculares após transplante hepático pediátrico.MÉTODO: os fatores de risco foram avaliados em 99 pacientes com mais de 18 anos de idade comdoença hepática crônica submetidos a transplante hepático cadavérico (THC) entre marc¸o de1995 e novembro de 2009 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Brasil. As variáveis analisadasincluíram: idade, sexo e peso dos doadores e receptores; indicac¸ão de transplante; escores PELD/MELD; aspectos técnicos; complicações vasculares pós-operatórias; e sobrevida.RESULTADOS: ocorreram complicações vasculares em 19 pacientes (19%). Os eventos arteriais foram mais comuns, tendo ocorrido precocemente no pós-operatório, e foram associados a altas taxas de perda do enxerto e mortalidade. Em uma análise multivariada, foram identificadosos seguintes fatores: diâmetro da veia porta < 3 mm, proporc¸ão de peso do doador/receptor (DRWR), tempo de isquemia prolongado e uso de enxertos arteriais.CONCLUSÃO: A escolha do tratamento depende do momento do diagnóstico; contudo, nessa série, a cirurgia de revisão, ou correc¸ão cirúrgica, produziu resultados piores que a angioplastia per-cutânea. A redução dos fatores de risco e a detecção precoce de complicações vasculares sãofundamentais para um transplante bem-sucedido.
ASSUNTO(S)
trombose artéria hepática veia porta morbidez mortalidade
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