FREQUÊNCIA DO POLIMORFISMO I-D DO GENE ECA I EM ATLETAS DE DIFERENTES ESPORTES
AUTOR(ES)
Rocha, Agnelo Weber de Oliveira; Nascimento, Whendel Mesquita do; Oliveira, Cintia Mara da Costa; Pereira Neto, José Moura; Nascimento, Ozanildo Vilaça do; Santos, João Otacílio Libardoni dos; Viera, Éricles Paiva; Brunetta, Henver Simionato; Pontes, Isabel da Mota; Astolfi Filho, Spartaco
FONTE
Rev Bras Med Esporte
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-04
RESUMO
RESUMO Introdução: O polimorfismo I-D do gene da enzima conversora da angiotensina (ECA) é uma das variações genéticas mais amplamente investigadas na ciência do esporte. Aparentemente, o alelo I está relacionado aos esportes de resistência e o alelo D às atividades de força. Entretanto, os estudos têm apresentado resultados controversos quanto a sua ocorrência em diversos esportes. Objetivo: O presente estudo pretende avaliar a frequência do polimorfismo I-D do gene da ECA em atletas profissionais de esportes coletivos ou individuais. Métodos: Cinco mL de sangue foram coletados de 189 indivíduos divididos em dois grupos: atletas (GA, n=127, praticantes de luta livre, taekwondo, futebol, futsal ou handebol) e não atletas (GNA, n=62). O grupo de atletas foi subdividido de acordo com a modalidade: coletiva e individual. Ambos os grupos foram também subdivididos em masculino e feminino. Portanto, temos os grupos FAC = feminino coletivo, FAI = feminino individual, MAC = masculino coletivo, MAI = masculino individual. A análise estatística foi realizada através do teste de frequência e o equilíbrio de Hardy-Weinberg pelo teste x². Resultados: Os resultados para o GA indicaram as seguintes frequências: DD=7%, ID=44% e II=49%. Frequência alélica: D=29% e I=71%. Para o GNA, os resultados foram: DD=6,5%, ID=45,2% e II=48%. Frequência alélica: D=29% e I=71%. As frequências genotípicas e alélicas do GA não se diferiram estatisticamente daquelas do GNA (p= 0,982 e p= 0,984, respectivamente). Entretanto, notamos que as frequências dos genótipos II e ID se apresentaram significativamente maiores do que aquelas do DD. Conclusão: Pode-se concluir que as frequências I-D genotípicas e alélicas do gene da ECA não pareceram influenciar o desempenho tanto nos esportes individuais como coletivos. As frequências do genótipo ACTN3 não variaram significativamente entre os indivíduos de controle de ambos os sexos, e, no geral, não houve um desvio significativo do equilíbrio de Hardy-Weinberg (H-W). Nível de evidência I; Estudos diagnósticos-Investigação de um exame para diagnóstico.
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