[Frequência de parasitos gastrintestinais em equinos da raça Crioula do sul do Rio Grande do Sul]
AUTOR(ES)
Lignon, J.S.; Martins, N.S.; Cardoso, T.A.E.M.; Leão, M.S.; Pellegrin, T.G.; Camassola, J.L.T.; Antunes, T.A.; Pappen, F.G.; Pinto, D.M.
FONTE
Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-05
RESUMO
RESUMO A criação de equinos brasileira movimenta anualmente cerca de R$ 16,15 bilhões e impulsiona o setor econômico primário do país. O mercado de animais da raça Crioula vem se expandindo devido ao seu alto potencial zootécnico. No Rio Grande do Sul, a criação é tipicamente extensiva, aliada, muitas vezes, à alta densidade animal, o que favorece as constantes infecções por diversos parasitos. O objetivo deste estudo foi analisar retrospectivamente a frequência de parasitos gastrointestinais em cavalos da raça Crioula naturalmente infectados na região sul do Rio Grande do Sul. Foram utilizadas 585 amostras de fezes de equinos da raça Crioula, adultos, de ambos os sexos, recebidas de criatórios e centros reprodutivos localizados na região. Do total de amostras, 89,74% (525/585) foram positivas para algum helminto. Em 57,60% (337/585) das amostras, observaram-se somente ovos da família Strongylidae. Infecções por Parascaris spp. e Strongyloides sp., apresentaram frequências de 2,22% (13/585) e 1,53% (9/585), respectivamente. Assim, pode-se concluir que os parasitos mais frequentes na população equina da região sul do RS pertencem à família Strongylidae.
Documentos Relacionados
- [Resistência anti-helmíntica em equinos da raça Crioula no sul do Rio Grande do Sul, Brasil]
- Ocorrência de anticorpos anti-Neospora spp. em cavalos de carroça e equinos da raça Crioula no estado do Rio Grande do Sul
- Frequência cardíaca, lactacidemia e gasto energético de equinos da raça Crioula em provas credenciadoras ao Freio de Ouro
- Características auscultatórias e eletrocardiográficas de equinos da raça Crioula
- Harpejamento em eqüinos no Rio Grande do Sul