Frequência de malformações congênitas craniofaciais em um Centro de Referência Brasileiro

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Epidemiologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-03

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a frequência de anomalias craniofaciais em pacientes assistidos em um Centro de Referência Brasileiro para deformidades craniofaciais. MÉTODO: Estudo retrospectivo epidemiológico avaliando os prontuários clínicos de 1.142 pacientes, sendo 656 (57,4%) do gênero masculino e 486 (42,6%) do feminino, entre os anos de 1992 e 2008. RESULTADOS: Entre os defeitos congênitos, fissura labial e/ou palatina não-sindrômica foi o mais frequente (778 casos; 68,1%), seguido por anomalias congênitas simples ou múltiplas sem fissura labial e/ou palatina (240 casos; 21%), síndromes ou sequências reconhecidas (56 casos; 5%), síndromes com fissura orofacial como um componente do quadro sindrômico (41 casos; 3,5%), e fissuras orofaciais em associação com malformações sistêmicas (27 casos; 2,4%). CONCLUSÕES: Observou-se que o defeito congênito identificado mais frequente foi a fissura labial e/ou palatina não-sindrômica, no entanto, anomalias isoladas e síndromes envolvendo as estruturas craniofaciais foram bastante encontradas. Além disso, ressalta-se a necessidade de estudos que identifiquem a frequência e os fatores de riscos associados às anomalias craniofaciais na população brasileira, a fim de que se planejem estratégias e ações integradas para o desenvolvimento de programas preventivos e de tratamento adequado.

ASSUNTO(S)

anomalias congênitas malformações craniofaciais fissura labial fissura palatina serviço de informação epidemiologia

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