Frequência de desnutrição em crianças com paralisia cerebral. diferenças entre começar a intervenção nutricional antes ou após cinco anos de idade
AUTOR(ES)
SILVA, Bruna Nolasco Siqueira, BRANDT, Kátia Galeão, CABRAL, Poliana Coelho, MOTA, Vanessa Van Der Linden, CAMARA, Mateus Morais Aires, ANTUNES, Margarida Maria de Castro
FONTE
Rev. Nutr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-12
RESUMO
RESUMO Objetivo Avaliar frequência da desnutrição e consumo alimentar de crianças com paralisia cerebral de acordo com a idade do início do tratamento de reabilitação fonoaudiológica e nutricional. Métodos Foram incluídas crianças de 2 a 11 anos com diagnóstico de paralisia cerebral e que tinham até três meses de reabilitação fonoaudiológica e nutricional em dois centros de referência em Recife, Pernambuco. Submetidas a medidas de peso, altura do joelho, circunferência do braço e dobra cutânea tricipital. Peso, estatura estimada e índice de massa corporal foram classificados em escore-Z pelas curvas da Organização Mundial da Saúde. Circunferência braquial, dobra cutânea tricipital e circunferência muscular do braço foram classificados segundo Frisancho. Utilizou-se o recordatório das 24 horas para calcular consumo de calorias, proteínas, cálcio, ferro, vitamina A e zinco, pelo software NutriWin®. Resultados Foram avaliados 68 pacientes. Crianças maiores que cinco anos tiveram maior frequência de desnutrição quando se considerava peso (p=0,02) e ou circunferência muscular do braço (p<0,001) apesar de menor desnutrição pela dobra tricipital (p=0,002). Estas também tinham menor consumo de calorias/kg/dia, proteína/kg/dia e cálcio do que os menores. Conclusão O maior comprometimento nutricional a partir de cinco anos sugere que intervenções nutricionais e fonoaudioló-gicas poderiam ter maior efeito caso fossem realizadas antes dessa idade.
ASSUNTO(S)
paralisia cerebral criança comportamento alimentar consumo de alimentos desnutrição
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