Freqüência de aglutininas anti-leptospiras em soros e pesquisa de leptospiras em rins de suínos de Minas Gerais

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

01/01/1976

RESUMO

Exames de 770 soros de suínos provenientes de 26 municípios de Minas Gerais, feitos através do teste de microaglutinação rápida (MAR) revelaram 635 (82,4%) reações positivas para um ou mais sorotipos de leptospiras com títulos de 1:100 ou maior. Pela freqüência de soros reagentes positivos aos sorotipos utilizados, foi observado que o sorotipo autumnalis (38,5%) foi o de maior freqüência, seguido de wolffi (33,5%), ballum (32,9%), butembo (27,5%), bratislava (22,6%), bataviae (16,4%), javanica (13,9%), icterohaemorrhagiae (12,8%) e pomona (10,6%). Das 100 amostras de rins de suínos examinadas pela técnica de imunofluorescência direta (IFD) 19 (19%) foram positivas para leptospiras. As tentativas de isolamentos foram negativas. Entretanto, três hamsters inoculados com macerados de rins de suínos, apresentaram títulos aglutinantes (1:100) no teste de microaglutinação rápida para os sorotipos ballum, autumnalis e pomona. O estudo comparativo entre as reações de microaglutinação rápida com leptospiras patogênicas e a L. patoc amostra Patoc I no diagnóstico das leptospiroses suínas revelou uma irregularidade estatística entre a sensibilidade (90,6%) e especificidade (26,2%) desta amostra, não sendo aconselhado o uso da L. patoc amostra Patoc I como antígeno de triagem no diagnóstico das leptospiroses suína.

ASSUNTO(S)

suino doenças teses. leptospira identificação teses. rins doenças teses.

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