Frequência de aglutininas anti - leptospira interrogans em caprinos do Estado do Rio de Janeiro, Brasil - 1998 / 2000

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2001

RESUMO

Foram analisados 1000 soros sangüíneos de caprinos, provenientes de 48 propriedades localizadas no Estado do Rio de Janeiro, para detecção de aglutininas antiLeptospira interrogans no período de 1998 a 2000. Utilizou-se o teste de aglutinação microscópica lenta e como antígenos as sorovariedades australis, bataviae, ballum, bratislava, butembo, canicola, grippotyphosa, hardjo OMS, hardjo CTG, icterohaemorragiae, pomona, pyrogenes, wolffi, sejroe e tarassovi. Aplicou-se um questionário para a caracterização do sistema de produção dos caprinos. Os resultados revelaram que houve 65 (6,5%) animais soro reagentes para sorovariedade hardjo OMS, 24 (2,4%) para wolffi, 21 (2,1%) para bratislava, 15 (1,5%) para hardjo CTG, 8 (0,8%) para pyrogenes, 4 (0,4%) para butembo, 3 (0,3%) para icterohaemorragiae, pomona e tarassovi e 1 (0,1%) para australis. Estima-se que a freqüência de animais soro reagentes para Leptospira interrogans no estado do Rio de Janeiro encontra-se entre 8,8% a 13,3%. A freqüência de animais soro reagentes distribui-se uniformemente entre as mesorregiões do Estado. Foi observado que 3 (6,25%) propriedades adotavam o sistema extensivo de produção, 30 (62,50%) o sistema semi-intensivo e 15 (31,25%) o sistema intensivo. Observou-se que a caprinocultura do Estado do Rio de Janeiro, no que se refere a produção leiteira, possui potencial de expansão devido a tradição dos produtores, características raciais dos animais, tamanho e topografia das propriedades e principais sistemas de exploração.

ASSUNTO(S)

caprino doenças teses leptospirose em animais teses aglutininas teses leptospira identificação teses

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