FREQUÊNCIA CARDÍACA E ATIVIDADE MUSCULAR DOS MEMBROS INFERIORES EM CICLOERGÔMETRO

AUTOR(ES)
FONTE

Rev Bras Med Esporte

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-12

RESUMO

RESUMO Introdução: A atividade muscular no gesto motor da pedalada no cicloergômetro pode ser mensurada por meio da eletromiografia de superfície. A eletromiografia de superfície tem sido um método efetivo e aprimorado para estudar a ação muscular, determinando com objetividade os diferentes potenciais de ação dos músculos empenhados em movimentos específicos. O comportamento da frequência cardíaca tem relação importante durante o exercício com carga. Objetivo: Identificar o comportamento da frequência cardíaca e o padrão da atividade muscular do reto femoral e vasto medial em indivíduos saudáveis na dinâmica da pedalada em diferentes cargas, teste submáximo, no cicloergômetro instrumentado. Métodos: Foram avaliados 20 adultos saudáveis, realizando-se a mensuração da frequência cardíaca e a análise eletromiográfica no domínio do tempo dos músculos reto femoral e vasto medial durante o exercício incremental dos membros inferiores em cicloergômetro. Resultados: O comportamento da frequência cardíaca apresentou diferença significante para p ≥ 0,05 com relação ao incremento das cargas. A intensidade do sinal EMG do músculo vasto medial (valor RMS normalizado) em cada quadrante do ciclo da pedalada mostrou diferença significativa para p ≥ 0,05 com relação aos quadrantes I, II e IV e diferença significativa para p ≥ 0,05 com relação aos quadrantes III e IV. No músculo reto femoral (RF) verificou-se diferença significativa para p ≥ 0,05 com relação aos quadrantes I, II e IV e diferença significativa para p ≥ 0,05 com relação aos quadrantes I, II e III. Conclusão: Constatou-se aumento da frequência cardíaca proporcional ao incremento das diferentes cargas e também se evidenciou um aumento na amplitude do sinal eletromiográfico proporcional ao incremento da carga. Foi possível identificar o padrão da ativação dos músculos com relação ao ciclo da pedalada nos quadrantes estudados, independentemente do nível da carga. Nível de evidência III; Estudo de pacientes não consecutivos; sem padrão de referência “ouro” aplicado uniformemente.

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