Frequência alélica HLA de classes I e II em doadores falecidos de órgãos sólidos no Espírito Santo, Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

J. Bras. Patol. Med. Lab.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-10

RESUMO

RESUMO Introdução: A população brasileira possui grande mistura racial, tendo sido originada, principalmente, de caucasoides de origem europeia, africanos e índios. As especificidades do sistema de antígenos leucocitários humanos (HLA) variam entre os diferentes grupos populacionais e étnicos, uma vez que demonstram maior similaridade entre populações com origem comum. Objetivo: Determinar a estrutura genética dos alelos HLA de classes I e II em doadores falecidos de órgãos sólidos no Estado do Espírito Santo, Brasil, no período de 2011 a 2015. Métodos: O presente estudo foi realizado em 208 indivíduos falecidos doadores de órgãos sólidos, diagnosticados com morte encefálica, no período de 2011 a 2015, no estado do Espírito Santo, Brasil. A tipificação HLA foi realizada pela técnica de reação em cadeia da polimerase-iniciador específico único (PCR-SSP) utilizando kits para teste de tipagem de ácido desoxirribonucleico (DNA) por SSP genérico de classes I e II, loci A, B e DR. Resultados: O perfil dos doadores falecidos encontrados no Espírito Santo, Brasil, no período de 2011 a 2015, foi de homens pardos, com faixa etária acima de 40 anos. Os alelos HLA mais frequentes foram A2 (24,28%), B44 (10,34%) e DR15 (14,18%); e os menos frequentes, A43 (0,24%), B46, B47, B70, B75 e B78 (0,24%) e DR9 (1,68%), DR12 e DR18 (2,16%). Conclusão: O presente estudo contribuiu com significativas informações acerca da frequência dos antígenos HLA em indivíduos falecidos doadores de órgãos que poderão otimizar o processo de transplantes no país.

ASSUNTO(S)

doadores de tecidos alelos antígenos hla

Documentos Relacionados