FRANCISCO ANTÓNIO DE SAMPAIO E SUA HISTÓRIA NATURAL DA VILA DA CACHOEIRA: CIRCULAÇÃO, RECONFIGURAÇÃO E VALIDAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XVIII
AUTOR(ES)
Conceição, Gisele Cristina da
FONTE
Rev. Hist. (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
04/02/2019
RESUMO
Resumo O objetivo deste artigo é compreender os processos de construção de conhecimento sobre a natureza do Brasil, no século XVIII, a partir do estudo de caso de Francisco António de Sampaio e seu trabalho de filosofia natural. Busco compreender tais processos como sendo resultantes de dinâmicas de circulação de conhecimento, trocas e negociações, e o estabelecimento de relações de poder entre os agentes envolvidos neste processo. Pretendo demonstrar como estas dimensões foram fundamentais para o processo de produção de trabalhos científicos nos espaços coloniais, bem como para sua circulação e a validação pelos círculos letrados metropolitanos.Abstract The purpose of this paper is to understand the processes building the knowledge on the nature of Brazil in the 18th century from the case study on Francisco António de Sampaio and his work on natural philosophy. My aim is to understand such processes as resulting from dynamics of the circulation of knowledge, exchanges and negotiations, and the establishment of power relations among the players involved in this process. I intend to show how these elements were fundamental to the development of scientific works in colonial conditions, as well as to its circulation and recognition by metropolitan literate circles.
Documentos Relacionados
- Francisco Antônio de Sampaio: a história natural e a cirurgia na Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira
- O cirurgião ilustrado Francisco Antônio de Sampaio e as plantas de “seu país” (vila de Cachoeira, BA – fins do século XVIII)
- O Senado da Câmara de Vila Rica e sua relação política com a Coroa Portuguesa na Segunda Metade do Século XVIII
- Exclusão e incorporação: degredados na Amazônia portuguesa na segunda metade do século XVIII
- Os caminhos da institucionalização da física experimental em Portugal na segunda metade do século XVIII