Fotoformas: A PoÃtica do Processo Interventor de Geraldo de Barros na PrÃxis FotogrÃfica / The Poetics of the Interventionist Process of Geraldo de Barros in Photographic Praxis

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

AtravÃs da poÃtica visual e proposta fotogrÃfica - Fotoformas - iniciada na dÃcada de 1940 por Geraldo de Barros (1923-1998), reconhecido como um dos responsÃveis pelo surgimento da estÃtica e da fotografia moderna no Brasil, este trabalho buscou demonstrar a possibilidade de rompimento com a prÃxis comum do processo de constituiÃÃo das imagens fotogrÃficas. Embasamos, teÃrica e conceitualmente, nosso estudo, pelas concepÃÃes de VilÃm Flusser e Arlindo Machado, a partir de uma perspectiva conceitual de intervenÃÃo no processo de construÃÃo das imagens fotogrÃficas e de rompimento com os programas dos aparelhos semiÃticos (mÃquina fotogrÃfica), como uma maneira do usuÃrio nÃo depender somente das opÃÃes de escolhas disponibilizadas pelo programa da mÃquina, sem buscar conhecer ou interferir em sua natureza codificadora de informaÃÃes. ConcluÃmos que Geraldo de Barros à um exemplo claro de rompimento conceitual e estÃtico com a operaÃÃo dos programas do aparelho fotogrÃfico, por interferir diretamente no registro das imagens (imagens tÃcnicas) ao produzÃ-las de forma nÃo programÃtica. Observou-se que em sua produÃÃo fotogrÃfica, Geraldo de Barros agiu de maneira inventiva e na busca de resultados plurais em significaÃÃo e experimentaÃÃo, continuamente se pautando por sua liberdade expressiva e postura vanguardista ao reconceituar e reelaborar a funÃÃo semiÃtica do aparato mediador e da tÃcnica fotogrÃfica, agregando novos elementos ao seu sistema produtivo.

ASSUNTO(S)

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