Formas de parcelamento e fontes de adubação nitrogenada para produção de couve-da-Malásia

AUTOR(ES)
FONTE

Horticultura Brasileira

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-12

RESUMO

A couve-da-Malásia, Brassica chinensis L. var. parachinensis (Bailey) é muito cultivada na China, Austrália e outros países do sudeste asiático e foi introduzida no Brasil em 1992. Existem poucas informações referentes à nutrição mineral desta Brássica nas condições brasileiras. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de fontes e parcelamento do nitrogênio na produtividade e teores de macro e micronutrientes na parte aérea desta hortaliça. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em vasos de 5 dm³ de volume com 4,8 kg de solo. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em fatorial 2 x 6, com três repetições. As fontes nitrogenadas, uréia e nitrato de cálcio, foram avaliadas em diferentes parcelamentos da dose de 105 mg dm-3 de N em três aplicações (na semeadura, 15 e 30 dias após a semeadura), nas seguintes proporções: 50%-50%-0%, 0%-50%-50%, 75%-25%-0%, 25%-75%-0%, 25%-50%-25% e 33%-33%-33%. As plantas foram colhidas aos 40 dias após a semeadura. A melhor fonte de nitrogênio foi a nítrica (nitrato de cálcio), proporcionando maiores produções de massa fresca e seca da parte aérea, massa seca de raízes, produção de folhas por planta e maiores teores de N, Ca e Mn na parte aérea. Quanto ao parcelamento, os melhores resultados foram obtidos quando se realizou adubação na semeadura seguida de duas coberturas, uma aos 15 e outra aos 30 dias após a semeadura, nas proporções 33%-33%-33% e 25%-50%-25%, para as duas fontes avaliadas.

ASSUNTO(S)

brassica chinensis l. var. parachinensis (bailey) sinskaja uréia nitrato de cálcio acúmulo de nutrientes

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