Formação de jogadores profissionais de voleibol: relações entre atletas de elite e a especialização precoce
AUTOR(ES)
Marques, Renato Francisco Rodrigues, Lima, Celiane Pereira, Moraes, Camila de, Nunomura, Myrian, Simões, Elaine Cristina
FONTE
Rev. bras. educ. fís. esporte
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-04
RESUMO
Embora a literatura aponte malefícios da especialização esportiva precoce, sua aplicação permanece recorrente, embasada na crença que quanto mais cedo os treinos e a participação em competições se iniciarem, maiores serão as chances de sucesso no alto rendimento. O objetivo deste estudo foi investigar como ocorreu o processo de formação esportiva de 52 jogadores profissionais de voleibol masculino, atuantes no Campeonato Paulista e Superliga Nacional. O foco foi analisar a possível ocorrência de especialização precoce e de vivências esportivas diversificadas. Os dados foram coletados através de questionário por escrito e apresentados com estatística descritiva. Os resultados apontam que a maioria dos atletas não foi especializada precocemente e vivenciou práticas diversificadas durante sua formação, em diferentes modalidades esportivas. Os dados sinalizam para a tese que quando os treinamentos com foco nos resultados competitivos se iniciam após ou durante a puberdade há maiores chances de sucesso esportivo em comparação à especialização esportiva precoce.
ASSUNTO(S)
especialização esportiva precoce voleibol especialização iniciação esportiva
Documentos Relacionados
- BURNOUT E COPING EM ATLETAS DE VOLEIBOL: UMA ANÁLISE LONGITUDINAL
- RELAÇÃO ENTRE A FORÇA DOS MÚSCULOS EXTENSORES E FLEXORES DE JOELHO E O DESEMPENHO DE SALTOS EM JOGADORES DE VOLEIBOL: UMA REVISÃO
- VALIDADE DE CRITÉRIO DA ESCALA DE AUTOAVALIAÇÃO DO SAQUE DO VOLEIBOL: RELAÇÃO ENTRE EFICÁCIA, EFETIVIDADE E AUTOAVALIAÇÃO DO SAQUE DE ATLETAS BRASILEIRAS INFANTIS
- Características antropométricas, morfológicas e somatotípicas de atletas da seleção brasileira masculina de voleibol: estudo descritivo de 11 anos
- COMPARAÇÃO DO EFEITO DO TREINAMENTO PROPRIOCEPTIVO NO TORNOZELO DE NÃO ATLETAS E JOGADORES DE VOLEIBOL