Formação continuada de professores para o ensino de ciências: uma estratégia contextualizada e interdisciplinar

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

30/11/2011

RESUMO

Esta pesquisa apresenta um caminho para o pensar crítico e criativo para o ensino de ciências. Acredita-se que este trabalho possa contribuir para formação continuada de professores de Ciências e Física, visto que a proposta do mesmo é indicar uma nova perspectiva de oficina pedagógica para o entendimento de cores-luzes e pigmentos em situações contextualizadas e interdisciplinares. Observaram-se dois obstáculos para o ensino de ciências, na educação básica. O primeiro de que o ensino é fragmentado, individualizado e descontextualizado. O segundo que há falta de professores para o ensino de física. Tais problemas levam a outro, ou seja, aumentam as dificuldades e problemas que os alunos apresentam, particularmente no Ensino-aprendizagem de Ciências em associar e interligar o que estudam com o mundo que os cercam. Daí questionar qual o caminho para promover o ensino de física de modo contextualizado e interdisciplinar? O objetivo dessa pesquisa foi discutir por meio de oficina, as novas práticas pedagógicas interdisciplinares para o ensino de ciências. Nesse sentido, buscou-se identificar a aplicação de conteúdos de física de modo interdisciplinares e contextualizado. Os sujeitos investigados nesta pesquisa constituem-se de professores do Ensino Fundamental, do turno da manhã e tarde dos Colégios Estaduais Fernando Magalhães e Manuel de Abreu do município de Niterói. Esta pesquisa teve como fundamentação teórica, Japiassu (1976); Fazenda (1996), Boisot (1972); Freire (2011, 2009, 2002); Gatti (2009); Ricardo (2008) entre outros. O desenho dessa investigação pautou-se nas dimensões Novikoff (2010), com abordagem mista. A coleta de dados foi mediante questionário semiestruturado, a aplicação de experimento qualitativo focando a interação da interdisciplinaridade e contextualização nas Oficinas de Cor-luz e pigmento, baseados em Figueiredo e Pietrocola (2000) e Pedrosa (2003, 1989), bem como o uso de registro de observação via anedotário. Os resultados apontaram quais os conhecimentos e valores que professores elegem, para ensinar. Estes denotaram as escolhas teóricas, atitudinais e comportamentais em forma de valores categorizados, segundo Novikoff (2006) como sócio-profissionais, identitários, sócio-identitários, normativos e gnosiológicos. Enfim, os resultados afirmam a importância de oficinas pedagógicas pautadas na interdisciplinaridade e contextualização para superar a fragmentação do conhecimento e revisar os valores adotados no ensino de ciências.

ASSUNTO(S)

ciências-estudo e ensino ensino-ciências formação continuada educacao

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