Forma física, suplementação enzimática e nível nutricional de rações para frangos de corte na fase inicial: desempenho e digestibilidade dos nutrientes

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-06

RESUMO

Foram conduzidos dois experimentos, utilizando um total de 1.440 frangos de corte machos de 8 a 21 dias de idade, para avaliar a forma física da ração, o uso de enzimas e os níveis nutricionais em dietas à base de milho e farelo de soja. Foi adotado delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 × 2 × 2, com duas formas físicas de ração (farelada ou triturada); sem ou com complexo enzimático (amilase, celulase e protease) e dois níveis nutricionais (95 ou 100% das recomendações). No experimento 1, 1.200 aves foram distribuídas nos oito tratamentos, com cinco repetições de 30 aves cada, para avaliação de consumo de ração, do ganho de peso e da conversão alimentar. Simultaneamente, realizou-se o experimento 2 (ensaio de metabolismo), no qual 240 aves receberam os tratamentos experimentais, com seis repetições de cinco aves cada. Aos 18 dias de idade, iniciou-se a coleta total de excretas, realizada uma vez ao dia, por três dias consecutivos, para determinação da energia metabolizável (EMAn) e dos coeficientes de metabolizabilidade de matéria seca (CMMS), proteína bruta (CMPB) e extrato etéreo das rações experimentais. A forma física da ração e o nível nutricional influenciaram o consumo de ração das aves, mas não o ganho de peso. Houve interação nível nutricional × forma física da ração para EMAn e metabolizabilidade da matéria seca e proteína bruta. A forma física melhora a energia e o CMMS enquanto as enzimas influenciam a metabolizabilidade da matéria seca e proteína bruta. Com exceção do CMPB, as demais características são influenciadas pelo nível nutricional da dieta.

ASSUNTO(S)

complexo enzimático desempenho metabolismo peletização

Documentos Relacionados