Força de reação do solo como subsídio para prescrição de exercícios aquáticos: estudo de caso

AUTOR(ES)
FONTE

Fisioterapia em Movimento

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-06

RESUMO

OBJETIVO: Comparar a componente vertical da força de reação do solo nos exercícios de caminhada, corrida com deslocamento, corrida estacionária e salto vertical, realizados em ambiente aquático em diferentes níveis de imersão. MÉTODO: Participou deste estudo de caso um sujeito do sexo masculino (27 anos, 1,80 m e 84,3 kg). Utilizou-se para a coleta de dados uma plataforma subaquática de força posicionada no fundo de uma piscina térmica. O sujeito realizou 30 tentativas válidas de cada exercício, imerso nos níveis do processo xifoide e do quadril. Os dados foram analisados com a utilização da estatística descritiva, teste "t" de Student para amostras pareadas e ANOVA, para medidas repetidas (p < 0,05). RESULTADOS: Os valores máximos da força para os níveis do processo xifoide e do quadril (em % do peso corporal do sujeito) foram de, respectivamente: 39% e 48% para a caminhada; 138% e 156% para a corrida com deslocamento; 139% e 202% para a corrida estacionária; 194% e 195% para a propulsão no salto; e 222% e 387%, para a aterrissagem no salto. CONCLUSÃO: Ao variar o tipo de exercício podemos realizar um aumento de carga gradual, desde a caminhada no nível do processo xifoide até o salto no nível do quadril. Para tanto, deve ser analisado o objetivo do trabalho a ser realizado para a escolha do exercício correto, com o aumento da carga sendo realizado não somente pela diminuição do nível de imersão, como também pelo tipo e pela velocidade/cadência do exercício executado.

ASSUNTO(S)

biomecânica hidroginástica corrida caminhada salto

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