Foraging pattern and harvesting of resources of subterranean stingless bee Geotrigona subterranea (Friese, 1901) (Hymenoptera: Apidae: Meliponini)

AUTOR(ES)
FONTE

Pap. Avulsos Zool.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016

RESUMO

RESUMO A atividade de vôo das abelhas é influenciada por fatores ambientais, como temperatura, umidade e intensidade luminosa; e pelas condições internas da colônia. Informações sobre a atividade externa das abelhas é de grande importância, pois proporciona dados importantes para o conhecimento da biologia das espécies, fornecendo subsídios para o uso destes insetos na polinização de cultivos. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a atividade de voo de Geotrigona subterranea (Friese, 1901) (Hymenoptera: Apidae) em ambiente natural. Este estudo foi realizado no Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, no município de Januária, Estado de Minas Gerais. Foram observados dois ninhos naturais. A atividade das abelhas foi registrada por três dias a cada mês, durante o período de dezembro de 2011 a novembro de 2012, totalizando 924 observações. Foi registrado o número de abelhas que sai e entra no ninho, e o tipo de material transportado por estas, durante dez minutos a cada hora (das 5 às 19 horas). As abelhas entraram na colónia transportando pólen, resina, detritos e também entraram sem aparente material (néctar ou água). As abelhas iniciaram a atividade externa por volta das 6 horas da manhã, a 20°C e encerraram às 18 horas, a 28,8°C. O pico da atividade de G. subterranea foi observado em torno das 13-14 horas. Apesar de G. subterranea construir seus ninhos em cavidades subterrâneas, suas atividades de forrageamento são semelhantes a de outras espécies de abelhas sem ferrão que constroem ninhos externos ou em cavidades de árvores. Isto indica que, apesar de seu hábito de nidificação, os fatores climáticos afetam seu padrão de forrageamento diária e sazonalmente.

ASSUNTO(S)

comportamento de forrageamento meliponini pólen resinas detritos

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