FOR A LEARNED RESIGNATION: SAYING AND SHOWING IN WITTGENSTEIN / POR UMA DOUTA RESIGNAÇÃO: DIZER E MOSTRAR EM WITTGENSTEIN
AUTOR(ES)
MARIA PRISCILLA VIEIRA C FAMILIAR
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
09/04/2012
RESUMO
Wittgenstein introduz, em seu Tractatus Logico-Philosophicus, sua célebre distinção entre dizer e mostrar. Segundo ele, o inefável é aquilo que se mostra. Denomina-o de o místico. O lugar na arquitetônica da obra das proposições que o concernem é extremamente enigmático. Como as outras passagens são classicamente mais discutidas e aquelas concernentes ao místico costumam ser consideradas mais obscuras, deter-se-á nelas de forma especial na tentativa de que uma melhor compreensão delas ajude a lançar nova luz sobre a referida distinção. Pretende-se mostrar que talvez essas passagens finais do Tractatus não sejam um elemento tão estranho quanto possa parecer. Para isso, será abordada, primeiramente, a crítica da linguagem que Wittgenstein faz no Tractatus de modo a contextualizar a elaboração da distinção entre dizer e mostrar. A seguir, mas ainda no primeiro capítulo, a operação de negação ajudará a apontar os limites entre o que pode e o que não pode ser pensado. Em um segundo capítulo, serão apresentadas algumas questões a respeito da não conformidade entre seu livro e sua teoria semântica, bem como observações sobre a inserção do místico nesta sua obra. Após delinear a proposta do Tractatus e os conflitos envolvidos em sua interpretação, em um terceiro capítulo, se tentará contribuir para o esclarecimento de alguns aspectos obscuros concernentes à referida distinção. Receberá particular atenção, neste momento, a noção de místico e a ética tractatiana.
ASSUNTO(S)
linguagem language negacao denying mistica mysticism
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