Food and feeding ecology of Brazilian sardine (Sardinella brasiliensis) larvae from the southeastern Brazilian Bight

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Oceanogr.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2001

RESUMO

Plâncton amostrado na região sudeste do Brasil, em coletas integradas verticalmente e estratificadas, foi utilizado no estudo do comportamento alimentar das larvas de sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis). As coletas de ictioplâncton foram realizadas com rede tipo Bongo de 60 cm de diâmetro durante os períodos de desova de 1991/92 e 1992/93. Microzooplâncton foi amostrado na região costeira ao largo de Ubatuba em dezembro de 1995, usando uma rede de fechamento. O estudo da alimentação foi baseado em um total de 901 larvas capturadas. A análise do conteúdo do trato digestório das larvas de sardinha-verdadeira indicaram um padrão de alimentação diurno. Os náuplios de copépode dominaram a dieta de larvas em préflexão e flexão e foram o segundo item em abundância em larvas em pósflexão, que preferencialmente se alimentaram de copepoditos e adultos de Oncaea spp. Em média, a incidência alimentar das 901 larvas foi de 37,6%, porém aumentou para 58,5% para larvas coletadas no período diurno. Setenta por cento das partículas ingeridas foram encontradas no trato médio e a digestão das partículas aumentou naturalmente desde o trato inicial até o trato final. A distribuição vertical do microzooplâncton revelou que os náuplios de copépode estiveram presentes em densidades de 10-20 ind. L-1, principalmente na camada superior de mistura (0-20 m da superfície), entretanto altas densidades de copepoditos e adultos de Oncaea, Oithona e Paracalanus foram encontradas dentro e através da termoclina. Os resultados obtidos indicaram que a larva de sardinha-verdadeira pode adaptar a sua dieta com sucesso, alimentando-se das partículas mais abundantes da camada de mistura na área estudada.

ASSUNTO(S)

sardinella microzooplâncton alimentação ictioplâncton região sudeste

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