Fontes de antioxidantes do cerrado brasileiro: citotoxicidade e fototoxicidade in vitro

AUTOR(ES)
FONTE

Food Science and Technology

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-09

RESUMO

Annona crassiflora (araticum), Eugenia dysenterica (cagaita) e Caryocar brasiliense (pequi) são frutas do segundo maior bioma brasileiro: o cerrado. Atualmente, o cerrado enfrenta duas realidades diferentes: 1) a grande possibilidade de produção de alimentos, sendo considerado o maior celeiro do mundo; e 2) a riquíssima biodiversidade recentemente descoberta e conhecida. Estudos prévios demonstraram que algumas frutas do cerrado possuem alto conteúdo fenólico e excelente atividade antioxidante em modelos in vitro. Adicionalmente, por meio de análises de fingerprinting, importantes moléculas bioativas foram identificadas como prováveis responsáveis pela atividade antioxidante. Neste estudo, foram avaliadas a citotoxicidade e a fototoxicidade dos extratos etanólicos de frutas do cerrado usando o método in vitro de Neutral Red Uptake (NRU). Em relação à citotoxicidade, os extratos de casca de araticum e semente de cagaita não apresentaram potencial citotóxico até a concentração de 300 µg.mL-1. Extratos etanólicos de semente de araticum e casca de pequi apresentaram baixo potencial citotóxico e por meio de regressões lineares, as LD50 estimadas foram de 831,6 e 2840,7 mg.kg-1, respectivamente. Nas condições avaliadas, somente o extrato de casca de araticum apresentou potencial fototóxico. Esse estudo representa a primeira abordagem para screening de toxicidade de frutos do cerrado com alto poder antioxidante.

ASSUNTO(S)

frutas tropicais cerrado atividade antioxidante 3t3 neutral red uptake citotoxicidade fototoxicidade

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