Fontes de amido e proteína para vacas leiteiras em dietas à base de capim elefante
AUTOR(ES)
Lima, Laísse Garcia de, Nussio, Luiz Gustavo, Gonçalves, José Renato Silva, Simas, José Manuel Correia de, Pires, Alexandre Vaz, Santos, Flávio Augusto Portela
FONTE
Scientia Agricola
DATA DE PUBLICAÇÃO
2002-03
RESUMO
A correta associação de fontes concentradas de energia e/ou proteína ao volumoso da ração de bovinos, poderá maximizar o desempenho dos animais, como efeito da complementariedade das taxas de degradação de nutrientes. Avaliou-se o efeito de diferentes formas de processamento de milho, níveis de inclusão na dieta e fontes de proteína sobre a digestibilidade dos nutrientes na dieta, parâmetros de fermentação ruminal, bem como o desempenho de vacas leiteiras. Foram utilizadas cinco vacas da raça holandesa em lactação, distribuídas ao acaso em um delineamento experimental do tipo quadrado latino 5 x 5. Os tratamentos utilizados foram: silagem de milho, farelo de soja e milho moído (quirera fino) em nível alto; capim elefante, farelo de soja, milho moído em nível alto; capim elefante, farelo de soja, milho moído em nível baixo; capim elefante, farelo de soja, milho floculado (360 g L-1) em nível alto; capim elefante, farinha de peixe, milho floculado em nível alto. A dieta contendo capim elefante, milho floculado e farelo de soja em alto nível foi a que mais se aproximou da dieta de silagem de milho nos diversos parâmetros avaliados. A fonte de proteína não degradável no rúmen (PNDR) não apresentou vantagens em relação à fonte convencional de proteína. O fornecimento de baixo nível de concentrado não supriu as deficiências energéticas do capim elefante. A maior eficiência de produção de vacas leiteiras que receberam rações com base em capim elefante simulando pastejo foi observada quando a energia estava disponível no rúmen, seja através do processamento, ou seja da maior inclusão de concentrado na dieta.
ASSUNTO(S)
digestibilidade parâmetros de fermentação ruminal
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