Folha diagnóstica para a avaliação do estado nutricional do pinhão-manso

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Ceres

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-12

RESUMO

RESUMO A determinação analítica dos teores de nutrientes em amostras de folhas recém-maduras, visando à diagnose do estado nutricional, é embasada no fato de este órgão ser metabolicamente ativo e mais sensível a variações na disponibilidade de nutrientes no solo, havendo, até certo ponto, relação direta com o desenvolvimento e a produção da planta. Contudo, para que a sua interpretação seja adequada, é preciso estabelecer a folha diagnóstica. Para o pinhão-manso, trabalhos publicados sobre este assunto têm mostrado resultados conflitantes. Assim, com o objetivo de se definir a folha diagnóstica em plantas adultas, avaliaram-se teores de macronutrientes em amostras coletadas em parcelas experimentais, nas quais se aplicaram doses de nitrogênio e de fósforo, em duas posições dos ramos florais (terço superior e terço médio da planta) e em três posições das folhas no ramo floral (entre a 1ª e a 3ª, entre a 6ª e a 8ª e entre a 13ª e a 15ª folhas abaixo da inflorescência). A localização da folha na planta influencia significativamente os teores de nutrientes, sendo que N, P, K e S tendem a apresentar maior concentração nos tecidos mais novos e, Ca e Mg, nas folhas basais do ramo floral, principalmente no terço médio. Constatou-se, também, que amostras coletadas em ramos do terço superior da planta, entre a sexta e a décima quinta folhas do ramo floral, apresentam maior sensibilidade às variações do fornecimento de N e P pela adubação, razão pela qual é indicado este padrão de amostragem como folha índice para fins de diagnose nutricional de pinhão-manso.

ASSUNTO(S)

análise foliar folha índice nitrogênio fósforo

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