Flutter atrial neonatal após inserção de cateter umbilical intracardíaco
AUTOR(ES)
Almeida, Marcos Moura de, Tavares, Wládia Gislaynne de Sousa, Furtado, Maria Mônica Alencar Araripe, Fontenele, Maria Marcia Farias Trajano
FONTE
Rev. paul. pediatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-03
RESUMO
RESUMO Objetivo: Descrever um caso de flutter atrial neonatal após a inserção de um cateter venoso umbilical intracardíaco, relatar sua evolução clínica e fazer uma revisão bibliográfica sobre o tema. Descrição do caso: Recém-nascido pré-termo tardio de 35 semanas de idade gestacional, filho de mãe diabética, grande para a idade gestacional, com desconforto respiratório precoce e risco para infecção neonatal, que necessitou de cateterização venosa umbilical. Após o procedimento, o paciente apresentou taquicardia. A radiografia torácica evidenciou posição intracardíaca inadequada do cateter umbilical, que foi tracionado, e o neonato permaneceu taquicárdico. O eletrocardiograma permitiu o diagnóstico de flutter atrial. Por conta da instabilidade hemodinâmica foi feita cardioversão elétrica, com sucesso. Comentários: A relação entre arritmias atriais e cateteres umbilicais mal posicionados tem sido descrita na literatura, mas, nesse caso, vale ressaltar o fato de o paciente ser filho de mãe diabética, o que consiste em outro fator de risco para as arritmias cardíacas. O flutter atrial isolado é uma taquiarritmia rara no período neonatal. O seu reconhecimento é fundamental para um tratamento precoce e para evitar complicações sistêmicas e até mesmo fatais.
ASSUNTO(S)
flutter atrial cateteres recém-nascido
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