Floristic units and their predictors unveiled in part of the Atlantic Forest hotspot: implications for conservation planning

AUTOR(ES)
FONTE

An. Acad. Bras. Ciênc.

DATA DE PUBLICAÇÃO

27/11/2015

RESUMO

RESUMO Nós submetemos dados geoclimáticos e de ocorrência de espécies arbóreas de 59 sítios em uma bacia hidrográfica na Mata Atlântica do sudeste do Brasil a análises de ordenação, ANOVA e agrupamento com os objetivos de investigar as causas dos padrões fitogeográficos e determinar se as seis sub-regiões reconhecidas constituem unidades florísticas distintas. Nós descobrimos que clima e espaço foram significativamente (p ≤ 0,05) importantes na explicação dos padrões fitogeográficos. As variações florísticas seguem gradientes térmicos ligados à altitude tanto em sub-regiões costeiras como interioranas. Um gradiente de sazonalidade da precipitação esteve relacionado com a variação florística até 100 km para o interior a partir do oceano. A temperatura no trimestre mais quente e a precipitação durante o trimestre mais frio foram os principais preditores. As sub-regiões Planície Arenosa Costeira, Terra Baixa Costeira, Montanha Costeira, e Depressão Central foram reconhecidas como unidades florísticas distintas. Diferenças significativas não foram encontradas entre Montanha do Interior e Cadeia do Espinhaço, indicando que essas sub-regiões devem compor uma única unidade florística abrangendo todas as áreas elevadas do interior. Por causa de suas peculiaridades ecológicas, os campos ferruginosos no interior da Cadeia do Espinhaço podem constituir uma unidade especial. As unidades florísticas aqui propostas fornecerão informações importantes para o sábio planejamento da conservação no hotspot Mata Atlântica.

ASSUNTO(S)

padrões fitogeográficos gradientes ambientais autocorrelação espacial bacia do rio doce

Documentos Relacionados