Florestas estacionais no Pantanal, considerações florísticas e subsídios para conservação.

AUTOR(ES)
FONTE

SIMPÓSIO DE GEOTECNOLOGIAS NO PANTANAL

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

Foi feita uma atualização do conhecimento sobre Florestas Estacionais no Pantanal, em grande parte baseado em dados dos Projetos PROBIO-Pantanal e GeoMS. É apresentado um mapa com as principais manchas de florestas e contatos florísticos, baseado em imagens de satélite e uma tabela comparativa, com 60 espécies. No Pantanal ocorrem poucas áreas grandes de Florestas Estacionais: Matas do Cedro, do Fuzil, do Bebe (RPPN do SESC) e do Soldado, e outras menores espalhadas tais como os capões do Abobral e SE da Nhecolândia, cordilheiras no Sul de Poconé, Aquidauana, Miranda, Nabileque e Porto Murtinho, total estimado de 6.256,4 km2. A maioria das áreas encontra-se no norte do Pantanal nas Bacias dos rios Cuiabá, São Lourenço e Paraguai; no sul apenas o baixo Taquari apresenta uma grande área (matas do Fuzil e do Cedro). Essas áreas provavelmente se formaram devido a um efeito de represamento das águas dos rios com conseqüente junção de grandes diques aluviais. De modo geral essas grandes áreas de floresta estacional estão associadas a solos do tipo Vertissolo e Plintossolo. A composição florística varia entre matas, p. ex., as principais espécies são: Attalea phalerata nas matas do Bebe e de ?salina? (lagoa alcalina), Phyllostylon rhamnoides na do Cedro, Caesalpinia pluviosa na de Miranda, Myracrodruon urundeuva no Abobral e Pisonia zapallo na do Soldado, enquanto em Porto Murtinho há transição para o Chaco. A conservação das florestas estacionais deve ser uma preocupação das autoridades ambientais relacionadas ao Pantanal, uma vez que são poucas áreas dentro do Pantanal e certamente têm importância estratégica.

ASSUNTO(S)

fitogeografia flora mata seca vegetação florestas estacionais tropicais geoms neotropical forest phytogeography vegetation

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