Fixação percutânea de fraturas da coluna vertebral: seguimento clínico e radiológico de 1 ano

AUTOR(ES)
FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-12

RESUMO

Objetivo: Avaliar os resultados preliminares do tratamento cirúrgico pela técnica de fixação minimamente invasiva em pacientes portadores de fraturas toracolombares da coluna vertebral. Métodos: Estudo retrospectivo de 17 pacientes com fraturas de vértebras toracolombares submetidos a tratamento cirúrgico com fixação percutânea no período de 2009 a 2011. A avaliação clínica dos resultados foi realizada através dos questionários SF-36 e Oswestry. Os parâmetros radiográficos avaliados foram: classificação das fraturas segundo critérios de Magerl, ângulo de acunhamento da vértebra fraturada e o ângulo de Cobb bissegmentar do segmento afetado. Estas medidas foram feitas nos períodos pré-operatório, pós-operatório imediato e 1 ano após a cirurgia. Outros dados como lesões associadas, déficit neurológico, infecção pós-cirúrgica, soltura e quebra de implantes também foram considerados. Resultados: Os dados obtidos revelaram médias acima de 80% em todos os domínios do Questionário SF-36 enquanto que no Questionário de Oswestry, 79% dos indivíduos apresentaram limitações físicas mínimas ou ausentes com escore médio de 12,4%±11,89. O valor médio do ângulo de Cobb pré-operatório foi de 5,53º±13,80º de cifose, o pós-operatório imediato de 2,18º±13,38º de cifose e o pós-operatório tardio de 5,26º±13,95º de cifose. A média de correção foi de 3,35º e a perda média de correção, de 3,19º. Não foram observadas complicações como infecção pós-cirúrgica, déficit neurológico permanente, soltura ou quebra de implantes. Conclusão: O tratamento cirúrgico das fraturas de vértebras toracolombares com a utilização de técnica minimamente invasiva proporciona resultados clínicos e radiográficos satisfatórios, com baixos índices de complicações.

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