FITOSSOCIOLOGIA E CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL DO ESTRATO REGENERANTE DE UM REFLORESTAMENTO COM ESPÉCIES NATIVAS NO SUDESTE DO BRASIL

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Árvore

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-04

RESUMO

RESUMO No Brasil, especificamente no Estado de São Paulo, existem resoluções que se baseiam na alta diversidade das florestas tropicais, e que instruem os projetos de restauração no Estado (Atual SMA 32/2014). O principal objetivo desse estudo foi verificar a importância e sucesso do uso da alta diversidade de espécies arbóreas oriundas de um reflorestamento e sua influência no estrato regenerante. Foi realizado um estudo fitossociológico de um estrato regenerante de um reflorestamento em uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), com nove anos de idade, em Mogi-Guaçu, SP. Foram avaliados todos os espécimes com altura > 30 cm e Diâmetro à Altura do Peito (DAP) < 5 cm. A diversidade do estrato regenerante foi menor que o estrato arbóreo, com base em um estudo prévio. A composição de espécies do estrato regenerante foi similar à composição do estrato arbóreo. O índice de Simpson (1-D) foi 0.85, de Shannon (H') foi 2.46 e de Pielou (J') foi 0.60. A maioria das espécies amostradas eram zoocóricas. Com base nos resultados, acredita-se que o uso de alta diversidade de mudas nativas em um reflorestamento, no momento do plantio, leva a uma alta diversidade de espécies no estrato regenerante, após uma década.

ASSUNTO(S)

diversidade de mudas dispersão zoocórica restauração da mata atlântica

Documentos Relacionados