Fitoquímica e Potencial Alelopático de Folhas de Eucalipto Torelliodora na Germinação e no Crescimento Inicial do Mutambo

AUTOR(ES)
FONTE

Planta daninha

DATA DE PUBLICAÇÃO

03/12/2018

RESUMO

RESUMO: Considerando a possibilidade de consórcio entre espécies exóticas e nativas para a restauração de áreas de Reserva Legal, são necessárias informações sobre as possíveis interações (positivas ou negativas) entre as espécies envolvidas. Assim, neste estudo objetivou-se determinar as classes de aleloquímicos dos extratos aquosos de folhas secas e frescas do eucalipto torelliodora, assim como avaliar o potencial alelopático destes extratos na germinação e crescimento inicial de plântulas de Guazuma ulmifolia, uma espécie nativa do Cerrado. Para obtenção dos extratos aquosos nas concentrações de 25 mg mL-1, 50 mg mL-1, 100 mg mL-1 e 200 mg mL-1, as folhas secas e frescas do eucalipto, separadamente, foram submetidas a turbólise, seguida de banho de ultra-som por duas horas e maceração estática, sem a presença de luz, por 48 horas em geladeira. Os extratos foram submetidos a análise fitoquímica clássica e determinação do pH, condutividade elétrica, sólidos solúveis e testes alelopáticos. Para os ensaios biológicos de germinação e crescimento, foram realizados testes com delineamento experimental completamente randomizado, com quatro repetições por tratamento. A análise fitoquímica indicou que os compostos fenólicos e derivados são os constituintes majoritários do extrato aquosos de folhas frescas e secas do eucalipto tolleriodora, com predominância dos teores de flavonoides nas folhas secas. Os extratos aquosos de folhas secas e frescas do eucalipto tolleriodora influenciaram a germinação de G. ulmifolia, porém esse efeito foi dependente da sua concentração. O crescimento inicial de plântulas de G. ulmifolia foi negativamente influenciado apenas pelo extrato de folhas secas da espécie exótica.

ASSUNTO(S)

aleloquímicos restauração de reserva legal guazuma ulmifolia espécies exóticas

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