Fitomassa e componentes de produção do algodoeiro colorido sob estresse salino em diferentes fases fenológicas

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. eng. agríc. ambient.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-02

RESUMO

RESUMO A escassez de água de boa qualidade é um fator limitante para a agricultura irrigada, principalmente nas regiões semiáridas, o que induz à utilização de águas com elevados teores de sais na irrigação das culturas. Diante do exposto, objetivou-se, com esta pesquisa, avaliar o acúmulo de fitomassa e os componentes de produção de genótipos de algodoeiro colorido durante os diferentes estádios de desenvolvimento da planta, em condições de alta salinidade, sendo as plantas conduzidas em lisímetros sob condições de casa de vegetação, no Centro de Tecnologia e Recursos Naturais pertencente à Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba, PB. Foram avaliados três genótipos de algodoeiro (‘BRS Rubi’; ‘BRS Topázio’ e ‘BRS Safira’) irrigados com água salinizada (9 dS m-1), durante as três fases de desenvolvimento da cultura (vegetativa, floração e frutificação). O experimento foi desenvolvido no delineamento de blocos casualizados com três repetições e três plantas por parcela, conduzidas em lisímetros de drenagem preenchidos com 24,5 kg de um Oxisol, com textura franco-arenosa. A irrigação com água salinizada durante a fase vegetativa promoveu maior acúmulo de fitomassa nos genótipos de algodoeiro naturalmente colorido. Nas fases iniciais do desenvolvimento do algodoeiro a irrigação com água salina pode ser utilizada no cultivo do algodoeiro com as menores perdas nos componentes de produção, sendo estes afetados negativamente quando aplicada água salina na fase de frutificação. Dentre os genótipos, o ‘BRS Topázio’ é o mais tolerante à salinidade da água de irrigação, quanto à massa de algodão em caroço e massa de algodão em pluma, independente do estádio de desenvolvimento.

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