Fístula faringocutânea após laringectomia total
AUTOR(ES)
Aires, Felipe Toyama, Dedivitis, Rogério Aparecido, Castro, Mario Augusto Ferrari de, Ribeiro, Daniel Araki, Cernea, Claudio Roberto, Brandão, Lenine Garcia
FONTE
Braz. j. otorhinolaryngol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-12
RESUMO
A fístula faringocutânea (FFC) é a complicação mais comum após a laringectomia total. OBJETIVOS: Estabelecer a incidência dessa complicação e analisar seus fatores predisponentes. MÉTODO: Este estudo é uma coorte histórica transversal que incluiu 94 pacientes submetidos à laringectomia total. Os seguintes aspectos foram relacionados ao surgimento de FFC: gênero, idade, sítio do tumor, estadiamento patológico conforme o TNM, o tipo de esvaziamento cervical realizado, radioterapia e traqueostomia prévias e o uso de grampeador para fechamento faríngeo. Nos casos de FFC, considerou-se o dia pós-operatório de seu diagnóstico, duração e abordagem terapêutica. RESULTADOS: FFC foi diagnosticada em 20 pacientes (21,3%). Houve incidência significativamente maior na de FFC no estadiamento T4 comparado com T2/T3 (p = 0,03). Os demais aspectos não apresentaram diferença estatística. Entretanto, 40,9% dos pacientes que se submeteram à traqueostomia prévia desenvolveram fístula, contra 21,1% dos pacientes fora dessa condição. CONCLUSÕES: Estadiamento avançado do tumor primário é um fator prognóstico para FFC.
ASSUNTO(S)
carcinoma de células escamosas complicações pós-operatórias fístula cutânea laringectomia neoplasias laríngeas
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