Fístula esôfago-traqueal após ingestão cáustica
AUTOR(ES)
Crema, Eduardo, Fatureto, Marcelo Cunha, Gonzaga, Marcel Noronha, Pastore, Ricardo, Silva, Alex Augusto da
FONTE
Jornal Brasileiro de Pneumologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-02
RESUMO
As fístulas esôfago-traqueais são incomuns e apresentam diversas etiologias, entre elas, a queimadura química esofágica devida à ingestão cáustica. Relatamos o caso de um paciente de 27 anos com história de ingestão cáustica havia catorze dias, com dor retroesternal em queimação, fraqueza, tosse com escarro purulento e dispnéia associada à rouquidão no último dia. A endoscopia digestiva alta e a broncofibroscopia revelaram fístula esôfago-traqueal. O tratamento consistiu no suporte clínico, drenagem torácica bilateral, exclusão do transito esofágico com esofagostomia cervical terminal e gastrostomia. Houve cicatrização espontânea da fístula esôfago traqueal em seis semanas. Posteriormente, realizou-se a reconstrução do trânsito alimentar através de faringocoloplastia. A evolução pós-operatória foi satisfatória.
ASSUNTO(S)
fístula traqueoesofágica fístula traqueoesofágica perfuração esofágica cólon
Documentos Relacionados
- Fístula intestinal após ingestão de magnetos
- O esôfago de Barrett associado à estenose cáustica do esôfago
- FARINGO-ÍLEO-COLO-ANASTOMOSE COM SUPRIMENTO SANGUÍNEO MICROVASCULAR PARA SUBSTITUIÇÃO ESOFAGOGÁSTRICA POR NECROSE ESOFAGOGÁSTRICA APÓS INGESTÃO CÁUSTICA
- A fístula esôfago-gástrica cervical
- Rouquidão após intubação traqueal