Fístula colédoco-duodenal causada por tuberculose associada à SIDA
AUTOR(ES)
Patino, Carlos, Fontes, Belchor, Poggetti, Renato Sergio, Mitteldorf, Cornelius, Alvarenga, Conrado, Birolini, Dario
FONTE
Revista do Hospital das Clínicas
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003
RESUMO
Fístulas digestivas em pacientes com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA), embora raras, têm sido identificadas desde o esôfago até o ânus, predominando no esôfago. Infecções oportunistas relacionadas à SIDA podem acometer a parede do trato digestivo, levando a formação de fístulas. A Tuberculose é a infecção mais freqüentemente associada com fístula esofágica. Relatamos o caso de uma paciente portadora de SIDA, com tuberculose ganglionar comprometendo o hilo hepático, que evoluiu com fístula entre o ducto colédoco e o duodeno. A literatura revisada indica ser este o terceiro caso de fístula colédoco-duodenal descrito em paciente com tuberculose abdominal, associada à SIDA, e o primeiro em que a infecção pelo Mycobacterium tuberculosis e a fístula colédoco-duodenal foram diagnosticados durante laparotomia exploradora, indicada em paciente com abdome agudo. No paciente com SIDA e dor abdominal, pode ser difícil para o cirurgião decidir, se está indicada laparotomia exploradora, uma vez que, na maioria das vezes, o tratamento clínico apropriado será o melhor.
ASSUNTO(S)
fístula colédoco-duodenal abdome agudo tuberculose hiv sida
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